'Grafitar' com tricô vira mania em diversos países
Grupos cobrem estruturas públicas com peças de tricô customizadas.
Da BBC
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KnittaPlease/BBC
Cobrir o ônibus com tricô foi um dos projetos mais ousados (Foto: KnittaPlease/BBC)
Um movimento criado nos Estados Unidos vem ganhando adeptos ao redor do mundo: o de cobrir propriedades públicas com tricô.
Os grupos já "embrulharam" árvores, corrimãos, postes de luz, hidrantes, semáforos e outras estruturas públicas com tricô.
Chamado de Yarn Bombing (Bombardeio de novelos, em tradução livre), o movimento começou com a americana Magda Sayeg há três anos em Houston, no Texas.
Sayeg cobriu o trinco da porta de sua loja de roupas com tricô e chamou a atenção do público. O interesse pelo detalhe de tricô a inspirou para criar o grupo KnittaPlease e reunir interessados no mesmo tipo de trabalho manual.
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"A idéia é bombardear a cidade com trabalhos de arte tricotados e vibrantes, embrulhar com tricô coisas simples, como uma garrafa de cerveja a monumentos públicos e estruturas urbanas", disse Sayeg.
Sayeg criou um website para publicar fotos dos monumentos e objetos cobertos com o tricô e formou a base para outros grupos também publicarem os objetos tricotados ao redor do mundo.
O movimento já se espalhou por países como Holanda, Suécia, Finlândia, Canadá, China, Austrália e Grã-Bretanha.
Ousadia
Um dos projetos mais ousados já realizados por Sayeg foi cobrir um ônibus com tricô.
KnittaPlease/BBC
Os grupos dizem que o movimento é uma espécie de grafitti (Foto: KnittaPlease/BBC)
Segundo ela, o trabalho levou uma semana e contou com dezenas de voluntários.
"Usamos agulhas bem grossas e dezenas de novelos para cobrir o veículo todo", disse ela.
Ela diz que o movimento é uma forma de "grafitti", mas com lã.
"Usar o tricô como forma de grafitti é um fenômeno interessante e não há outro hobby melhor do que esse", disse ela.
No Canadá, um livro sobre o movimento está previsto para ser publicado até o final deste ano.
Yarnbombing: The Art of Knit Graffiti (Yarnbombing: A Arte do Grafitti de tricô), de Mandy Moore and Leanne Prain, vai trazer fotos e a história dos primeiros grupos do movimento.
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ESSA REPORTAGEM FOI A AMIGA LELI PETRY QUE ME MANDOU O LINK
Um comentário:
Ana estou pasma, acho que você passou aqui por casa pra comprar essas revistas, tenho todas elas, realmente são bem úteis, as minhas eu não vendo, não dou e raramente empresto.Para mkim são reliquias.
As pessoas que se interessarem devem comprar pois ficarão satisfeitas.
bjs.
Evanilde
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